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1.
Hig. aliment ; 19(132): 75-78, jun. 2005. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-412911

ABSTRACT

Sabe-se que durante o processo de limpeza de equipamentos e utensílios (facas, tábuas de cortar, tigelas, panelas), cubas, entre outras, as etapas de pré-lavagem e lavagem são feitas com auxílio de esponjas, visando eliminar os resíduos dos alimentos. Como conseqüência deste processo, parte dos resíduos fica aderida à superfície das esponjas. Estes resíduos juntamente com a água nelas retida, transformam as esponjas num ótimo meio de cultura, favorecendo o desenvolvimento de microrganismos. Assim, neste trabalho foram avaliadas, sob o aspecto microbiológico, esponjas utilizadas em 14 cozinhas industriais da cidade de Campinas. As esponjas foram coletadas após terem sido usadas por um período médio de 3 dias. De cada unidade foram coletadas 2 esponjas, nas quais foram feitas as determinações microbiológicas de Salmonella sp., Staphylococcus aureus, bolores e leveduras e coliformes totais e fecais. Os resultados mostraram ausência de Salmonella sp. em todas as esponjas analisadas. S. aureus apareceu apenas em uma das unidades ( 7 por cento). Bolores e leveduras apareceram em todas as determinações, variando entre 2,6 a > 7,0 log UFC/ml do líquido obtido por compressão das esponjas. Coliformes foram encontrados em todas as amostras, com alta contagem, variando entre 5,0 e 9,5 log UFC/ml para totais e <0,3 e 4,9 log UFC/ml para fecais, respectivamente. Percebe-se assim, que o manuseio dessas esponjas requer atenção especial, uma vez que podem servir de reservatório e veículo de transmissão de microrganismos patogênicos, podendo provocar contaminação cruzada nos alimentos, colocando em risco a saúde do consumidor. Portanto, qualquer medida no sentido de higienizar esses esponjas seria de grande valia na redução do potencial de risco das mesmas quanto a possíveis contaminações.


Subject(s)
Environmental Pollution , Cooking and Eating Utensils , Food Handling , Food Services , Microbiological Techniques
2.
Hig. aliment ; 18(121): 85-89, jun. 2004. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-391000

ABSTRACT

Uma das principais preocupações do microbiologista de alimentos está relacionada ao controle do desenvolvimento microbiano, visando a eliminar riscos à saúde do consumidor, bem como prevenir ou retardar o surgimento de alterações indesejáveis nos alimentos. O objetivo deste estudo foi verificar a ação de agente antibacteriano à base de ácido cítrico Antibacterial Produce Cleaner (Procter & Gamble USA), sobre microorganismos presentes em hortaliça crua (alface). Foram analisadas 20 amostras provenientes de feiras livres e supermercados de Campinas e região, sendo estas análises realizadas com e sem tratamento prévio com o agente antibacteriano para a determinação do número mais provável (N.M.P/g) de coliformes fecais. Os resultados obtidos mostraram que 20 por cento das amostras de alfaces que foram tratadas com ácido cítrico apresentaram-se fora dos padrões estabelecidos pela legislação vigente - Resolução n. 12 da ANVISA, Brasil de 02/01/2001. No entanto, 85 por cento das amostras de alfaces que não foram tratadas apresentaram índice de N.M.P/g de coliformes fecais superior ao estabelecido pela legislação, sendo consideradas impróprias para o consumo. Deste modo, concluiu-se que o produto a base de ácido cítrico reduziu potencialmente o crescimento de coliformes fecais (65 por cento), quando comparada às amostras não tratadas com o produto. No entanto, por não ter havido total descontaminação das amostras de alfaces, pode-se considerar que a concentração de ácido cítrico foi baixa ou que existam nas hortaliças, microorganismos resistentes a este agente. Portanto, faz-se necessário uma lavagem prévia cautelosa dos alimentos, a fim de obter um produto final seguro e de boa qualidade, porém, deve-se atentar também para a segurança microbiológica de água a ser utilizada na lavagem.


Subject(s)
Anti-Bacterial Agents , Food Hygiene , Food Microbiology , Lactuca
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